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12 de maio de 2025
Quando a criança fala com o olhar: a importância da psicoterapia infantil


Psicoterapia Infantil


Crianças nem sempre expressam o que sentem com palavras — muitas vezes, falam através do comportamento, do silêncio, do corpo ou até mesmo de um simples olhar. É por isso que o atendimento psicológico infantil exige escuta, sensibilidade e presença.

A psicoterapia infantil é um espaço onde a criança pode brincar, se expressar e se sentir segura para mostrar quem é e o que sente. Por meio de recursos lúdicos e simbólicos, como jogos, desenhos e histórias, é possível compreender seu mundo interno e ajudá-la a elaborar emoções, conflitos e desafios do cotidiano.

Esse processo também envolve o cuidado com a família, que é parte essencial do desenvolvimento emocional da criança. O acompanhamento terapêutico oferece orientações aos responsáveis e contribui para fortalecer vínculos mais saudáveis e compreensivos.

Atender uma criança é cuidar de um futuro que está sendo construído agora — com acolhimento, escuta e um olhar atento ao que muitas vezes não é dito em voz alta, mas pulsa com força no coração dos pequenos.


Terapia infantil: O que é?


A psicoterapia infantil é uma vertente da psicologia dedicada ao atendimento com crianças, utilizando recursos lúdicos como ferramenta principal. Ao ingressar brincadeiras e jogos o profissional busca observar e compreender o comportamento da criança para identificar questões emocionais e conflitos, que podem não ser facilmente expressos verbalmente.

Sendo assim, a psicoterapia cria um ambiente seguro e não intrusivo, para que crianças interajam com o psicólogo(a) e estabeleçam uma relação de confiança, facilitando a exploração e resolução de problemas emocionais.

Além disso, ao identificar conflitos que afetam os pacientes, a terapia infantil também busca impactar positivamente os pais ou responsáveis, auxiliando-os na compreensão e manejo dos desafios enfrentados pela criança.


Sinais e sintomas que demonstram que seu filho precisa de psicoterapia:


Como as crianças raramente conseguem comunicar o que sentem com clareza aos adultos, é necessário que os familiares prestem minuciosa atenção ao seu comportamento. Se houver uma mudança brusca de atitude, a criança pode estar sofrendo com questões emocionais que não consegue resolver sozinha.


É comum alguns pais sentirem vergonha de levar os filhos ao psicólogo. Pois têm medo do julgamento de vizinhos, amigos, familiares e outros pais. Não raro acreditam estar fazendo algo errado com a criação dos filhos e procuram evitar interpretações de profissionais.


Porém, infelizmente essa postura agrava o sofrimento das crianças! Pode ocorrer de que quando atingirem a adolescência ou a vida adulta, desenvolverem condições psicológicas graves em razão da falta de tratamento psicológico na infância. O bem-estar dos filhos deve se sobressair ao receio e a vergonha dos mais velhos.


Quando levar meu filho ao psicólogo(a)?

  1. Mudanças bruscas de comportamento;
  2. Queda do rendimento escolar;
  3. Brigas na escola;
  4. Reclamações constantes dos professores;
  5. Hiperatividade;
  6. Isolamento social;
  7. Comportamento desafiador;
  8. Dificuldade de manter a concentração;
  9. Ansiedade no momento da separação dos pais;
  10. Dificuldade de interagir com as crianças da mesma idade;
  11. Agressividade (brigar, destruir brinquedos, morder, gritar, xingar);
  12. Excesso de timidez;
  13. Crises de choro constantes;
  14. Manha excessiva;
  15. Dificuldades para dormir.


Esses aspectos podem estar ligados a questões emocionais ou a mudanças no ambiente, como troca de escola, mudança de cidade, alterações no estilo de vida, separação dos pais, perdas significativas, entre outros.

Em certas situações, uma pequena adaptação pode ser suficiente para que a criança recupere seu bem-estar no dia a dia. Em outros casos, pode ser necessário um acompanhamento psicológico contínuo. Para entender qual a melhor abordagem, é essencial buscar a orientação de um psicólogo.