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15 de maio de 2025
Compulsão Alimentar: Transtorno ou forma de lidar com a angústia?


Compulsão Alimentar: Será mesmo um transtorno?


Vivemos em uma era marcada pelo imediatismo, onde a medicação muitas vezes é vista como uma solução mágica para lidar com questões relacionadas à saúde mental — inclusive na forma como nos relacionamos com a comida.

Muitas pessoas, ao enfrentarem angústias, estresse, traumas ou outros sofrimentos psíquicos, acabam recorrendo à comida como uma forma de alívio. Comem em excesso, sem controle, e frequentemente recebem um diagnóstico seguido de uma prescrição medicamentosa, como se isso bastasse para "resolver" a situação.

Mas será que estamos mesmo diante de um transtorno? Ou seria essa compulsão uma tentativa — ainda que desorganizada — de lidar com dores profundas, não verbalizadas?

É importante refletir: por trás da relação desregulada com a comida, pode haver uma história marcada por silêncios, frustrações, faltas e desejos não reconhecidos. Reduzir isso a um rótulo pode ser um caminho perigoso, pois corre-se o risco de apagar a singularidade da experiência de quem sofre.

Talvez a escuta atenta, o acolhimento e o tempo da terapia possam oferecer uma via mais cuidadosa para compreender o que está por trás desse comportamento.


E quais são os sintomas mais comuns da compulsão alimentar?


A compulsão alimentar não se resume apenas ao ato de comer muito. Ela costuma vir acompanhada de sofrimento psíquico e de um sentimento de perda de controle. Alguns dos sintomas mais relatados incluem:


  1. Episódios frequentes de ingestão de grandes quantidades de comida, mesmo sem fome física;
  2. Comer de forma rápida, como se houvesse urgência;
  3. Sentimento de culpa, vergonha ou arrependimento após comer;
  4. Comer escondido, por medo de julgamento;
  5. Sensação de que não consegue parar, mesmo querendo;
  6. Uso da comida como válvula de escape para lidar com emoções difíceis, como ansiedade, solidão ou tristeza.

Talvez a escuta atenta, o acolhimento e o tempo da terapia possam oferecer uma via mais cuidadosa para compreender o que está por trás desse comportamento. Antes de rotular, é preciso entender.


Se você se identificou com esse texto e sente que sua relação com a comida tem sido atravessada por emoções difíceis, saiba que não precisa enfrentar isso sozinho(a).


Agende uma conversa inicial. Estou aqui para te ouvir com respeito, sem julgamentos, e caminhar ao seu lado nesse processo de autoconhecimento e cuidado.


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